sexta-feira, 27 de abril de 2012

poesia pra tapuia

sempre pesquiso o que está sendo publicado sobre dores do indaiá pela internet. geralmente encontro alguma coisa agradável. uma delas foi o livro "as dores de indaiá nas memórias de tapuia", algo que eu já tinha visto antes mas não analisei direito, talvez pelo fato de dores "de" indaiá ter me estranhado. se foi de propósito ou não essa troca da conjunção, o fato é que o poeta marco llobus escreve do jeito que eu gosto (de ler e escrever). as palavras soltas como vagões, que se encaixam em vários momentos, se assim a gente quiser... poesia é para ser entendida? pode ser que sim, mas não há regra. o som das palavras, o que elas provocam nos sentidos, isso é o que eu acho importante. a poesia de marco llobus - que é natural de belo horizonte - tem cheiro de terra, causa sensação de vento na pele, nos transporta pra uma infância muito marcada, de sonhos, sonhados e acordados.
comprei o livro pela internet, pelo site clube dos autores, e estou satisfeitíssima. com o prazo de entrega, com a segurança da embalagem, e é lógico, com a deliciosa poesia. a propósito, o clube dos autores é um projeto muito bacana, que ainda estou conhecendo.
se achar interessante, capaz de publicar meu livrinho desta forma também...

 

o escultor do imaginário

terça-feira, 24 de abril de 2012

apenas uma fase

 

se são ou não lonomias, não pude saber ao certo.
as sete copas da cidade - do brasil inteiro? - receberam flocos de neve espetados.
e choveram lagartas!
tutaranas, taturanas, madruvás, mandrovás, ah, sei lá, invadiram territórios, assustaram, arrepiaram.
subiram pelas paredes, tetos, tapetes, pias, vasos, janelas. experimentamos o estado de sítio, no conforto de casa mesmo.
eu cá no meu silêncio, ouvi a vizinhança a falar, falar, falar. foi o assunto da semana. dos quinze dias, aliás.
soube, de quem sabe, que esses bichos sapecantes viram lindas borboletas. "quanto mais feio o bicho, mais bonita a borboleta".
a natureza se manifesta. sempre. principalmente quando a gente faz "pocáso" dela. não é que esse exagero de lagartas tem algo a ver com desmatamento, redução dos predadores naturais, habitat natural desajustado?
é claro que não há muito o que fazer, a não ser um controle anual. suprimir a árvore por causa disso não é motivo justificável, diz o conselho de meio ambiente da cidade. vamos aprendendo a conviver, afinal de contas, as taturanas também tem direito de se alimentarem e reproduzirem, como nós, não é?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

oficinas de teatro

dores do indaiá receberá, mais uma vez, o pessoal do teatro terceira margem, que vai trazer teatro e oficinas para o público interessado.